2.03.2014

SHOOPINGLOVERS.NET

1.19.2014

GIVEAWAY OBG FROM FREDERRICA BY VANESSA MARTINS



ELLA

12.19.2013

Samsonite para o Natal. Lovely

5.18.2013

t & w | 1370 km de sul | jo



TENDER WONDERLAND





Aeroporto de Lisboa 1 Mai 13

O mar de nuvens como claras em castelo.
O descanso fresco em Roma e pizza e gelado à noite.

O regresso à Costiera Amalfitana, os sacos de lixo pendurados à porta, as plantações de limões encavalitadas em socalcos; o olho do auditório de Niemeyer pendurado em Ravello, le scialatielli con le vongole enquanto a encosta anoitecia no terraço, e a vista repetia-se no quarto.
De tal forma que ninguém fechou as cortinas.

De manhã a chuva a ensopar as malas, as ruinhas e escadinhas floridas, as sandes de mozzarella de búfala de Battipaglia, os templos gregos e rosados de Paestum.

A piazzetta de Castellabate e o nosso terracinho para o mar;
somos bem-vindos ao Sul!
Aperitivo à beira-mar em Santa Maria di Castellabate e o calorzinho a chegar.
Acordar com o Verão no terraço e prosseguir para Sul.
O semáforo infinito de Pisciotta e a estrada enrugada e estriada pelo abatimento de terras.
Capri e Ischia diluem-se no horizonte.
3 banhos na água ainda fresca do Mediterrâneo.
Acquafredda, Maratea e o porto.

Viramos para Este. As montanhas deslizam e já se chamam colinas.
Verdes verdes verdes com flores carmim.
Estradinhas enrodilhadas até que Matera começa a aparecer nas placas.

Quem chega à Jerusálem da Basilicata fica no trânsito da hora do almoço, ao sol, enquanto um bando de miúdos e adolescentes saem e invadem os passeios.
Passa-se a universidade e o centro atual da cidade.
Estacionamos.
Abeiramo-nos a um ponto panorâmico e é difícil acreditar.

As casas calcárias suspensas na encosta infestam tudo, como num cenário perfeito.
E lá atrás, depois da depressão da terra, ergue-se nova colina, com rochedos intactos, algumas igrejas rupestres escavadas na pedra.

Pausa numa praça que parece tirada de Siracusa, prato típico e fresco com pão materano, tomate, cebola, rúcula, mozzarella e um azeite maravilhoso.
E um vento começa a soprar e a pedir-nos para ir.
Descemos as escadinhas e entramos na Judeia.
É mais uma das cidades invisíveis.
Muito mais clara e mediterrânica do que as imagens sombrias nos propunham.
À direita ficam as casa troglodíticas, escavadas na terra, um tempo habitadas por 15000 pessoas e abandonadas em ’52, quando criaram uma outra Matera.
A Matera medieval continua para cima, até à catedral, com uma torre que eu vejo árabe.
As escadarias dos Cristos de Pasolini e Mel Gibson.

Continuamos para Este.
Depois da cidade que morre fomos ter à cidade que fica de pé quando o mundo acabar.
Cisternino.
Ruas brancas, cheiro de roupa lavada, labirínticas mas igualmente curtas, que nos deixavam encontrar-nos outra vez.
Passar e deixar a bagagem nos trulli e um toca e foge ao Adriático, apesar de deste lado não haver pôr-do-sol.
E à noite, Ostuni, a cidade branca.
La taverna della gelosia e receitas medievais para celebrar 8 e ½.
Girar a agulha para Norte, parar em Podigliano a Mare, cidadezinha encavalitada nos rochedos, outra vez branca, a água bem turquesa.
A sandes de polvo grelhado.
- Têm que a comer já, hein? E com o mar em frente.
Seguimos pelas ruinhas brancas até encontrar um banco à beira-mar.

- Ainda dá para ir a Castel del Monte?
Ainda deu.
Para ver o shakra da terra que me deixou curiosa há uns anos numa etiqueta de um vinho, e que de vez em quando aparecia nas moedas de um cêntimo.
Uma construção perfeitamente octogonal com 8 torres octogonais no alto de uma colina que porém não é estratégica, e que faz pensar que este não era bem um castelo.

A estrada virou para Oeste e seguiu para Norte.
Como no regresso de Córfu, Caianello ou auto-estrada?
Caianello.
Saída para Benevento com as mãos a pingar daquela laranja maravilhosa pugliese do pequeno-almoço ao sol.
Entretanto íamos lendo a história de Federico II do Castel del Monte, da Sicília, de Jerusálem e do Sacro Império Romano Germânico.
Chegar e encontrar Roma demasiado maquilhada; pó talco no ar que não deixa respirar.
Cansaço e o mood de partida a infiltrar-se no estômago.

Acordar, parabéns, estômago inquieto, presente para morder a vida, trânsito para o mar, celebrar com churrasco e amigos, trânsito para o aeroporto.
Decorar os olhos tão azuis e trazê-los comigo.
A pele queimada do sol e os beijos de café.

Parar em Lisboa, as pontes iluminadas pela data especial.
Recarregar energias numa chaise-longue e o i-pod num dos carregadores à disposição.

Quase casa.                                                                                                                                            JO

4.18.2013

t & ph | helmut newton week | jo

TENDER PHOTO

  good morning monday




wednesday



welcome friday                   

                      JO

4.09.2013

t & m | Swim Slow | ella

fui altamente mordida pelo bicho do sono
e com ele atacou-se o da fome.

passa chuva antes que rebente


| TENDER MUSIC FOR THIS DAYS |

OOOPS ATÉ ESTE POST SAIU AO CONTRARIO


4.08.2013

t & w | anti-olheiras | jo

| TENDER WONDERLAND |



Plano anti-olheiras:

Atrasar o despertador das 6:00 para as 6:30;

Deixar de jantar com os amigos durante a semana;
(ou deixar de ignorar o relógio ou tornar a conversa desinteressante às 00:00)

E sobretudo não andar com o rimel do dia anterior.

Continuar a ouvir música que traz Verão a este Inverno perene.                                 JO


4.01.2013

t & w | centrifugar nuvens | jo

| TENDER WONDERLAND |






Vinha a dormir quando o chão me chamou a atenção; por que é que há paralelo na auto-estrada? 
Estávamos a chegar. 
Arrasto-me para casa, tiro a maquilhagem esborratada, azul nos olhos e vermelho nos lábios; os caracóis na testa despenteada, já não consigo sair dos anos 80. 
Penso em dormir sem pijama, o sushi encheu-me e não me apetecem elásticos
A máquina lavou. 
Penso em esvaziá-la. 
Está trancada. 
Desligo.
Estalinho. 
Abro. 
Água invade. 
Hmm? 
Fecho e vou buscar a esfregona ao terraço; foi ficando à chuva na esperanca de enxugar. 
Mudo o programa e forço a centrifugação
Lavo os dentes. 
Não oiço a máquina. 
Abro a porta da cozinha como quem abre um roupeiro, está encravada na mesma. 
Rodo, tento, forço, bato. 
Penso no Feng Shui e na falta dele nos electrodomésticos avariados. E penso no viver sozinha. E no Feng shui de novo. 
Vou enxugando o chão com a esfregona molhada. 
Decido abrir a máquina. A água inunda tudo, não cai toda para o alguidar porque é demasiado fluída e senti-la nos pés é quase uma imagem de Verão. 
Como a do terraço com 2 dedos de água, a cadeira desdobrável no meio e o sol a bater. Desentupi-o mas a partir dai só choveu. Dia sim dia sim e sia dim. 
Mas esta água é gelada e só traz lixinhos de outrora, de outras vidas desta casa. 
Lembrei-me do filtro. Arranco o rodapé da máquina e rodo. 
A água sai ainda com mais força. Chuva rasteira gelada a invadir tudo, mas assim descubro a meia rasgada que estava a entupir o Inverno. Arranco-a mas a água é tanta que não me deixa fechar de novo o filtro. 
Mas fechei, enquanto a chuva se espalhava... e rodei e encaixei. 
O tapete da cozinha e a esfregona ficaram inúteis. 
Três toalhas de banho a enxugar este chão, piscina de Verão gelado, sob sol comprido e fluorescente. 
O esforço arranca-me o verniz vermelho das unhas enquanto a máquina centrifuga. 
A roupa estende-se amanhã. 
Vou dormir. Sem pijama. Porque o Inverno já se está a ir. 
Já centrifuguei as nuvens.                                                                                                                        JO

3.29.2013

t & f | as escolhas do meu estilo por agora | ella

|TENDER FASHION|
|BY ELLA|

A PAUTA É SIMPLES
lisos cleans
estilizados
os pormenores fazem-se de quem os veste
o meu numero é sempre o menor da loja
há que ter em conta pois uma peça linda no nº acima é um saco de batatas






QUANDO O DETALHE É 'A' PEÇA DE ROUPA
não sou fã de pulseiras mas estas levam-me ao altar. 
os colares o sonho mm em fake edition
os vernizes corais e afins são a minha escolha.







boa páscoa
ella

3.27.2013

t & ph | one me | ella

|TENDER PHOTO|
|OF ME|

ETERNIZA O OLHAR
O CANSAÇO
TU
O MOMENTO
CADA ELE
MOMENTO
É TEU
E TEU

ELLA





3.19.2013

t & b | machimbombo | jo


| TENDER BOOK |




Continuou a falar, mas eu fiquei a pensar no que ele acabava de me dizer. Aqui no Congo, as normais regras de desenvolvimento estão invertidas. É a floresta, e não a cidade, que oferece o refúgio mais seguro e os avós tiveram mais contacto com a modernidade do que os netos. Não consigo pensar em mais nenhum sítio do planeta de que se possa dizer a mesma coisa. (...) Um lugar onde uma via férrea tinha outrora servido comboios carregados de pessoas e de mercadorias fora reclamado  pela floresta virgem, onde o resfolegar ruidoso dos motores a vapor há muito se perdeu, substituído pelo profundo silêncio da selva.

Tinariwen nos ouvidos e Tim Butcher nos olhos.
Nos 140 km diários de machimbombo.
Pernas para cima, em cima dos sacos, pendurados os pés no parapeito da janela.

Ao chegar, avelãs e amêndoas com sal grosso, lascas de parmesão, brezel com chocolate e um copo de vinho do Porto.                                                                                 JO


3.18.2013

dó mi sol: As sugestões de... Erica Antunes

dó mi sol: As sugestões de... Erica Antunes: Livro de cabeceira |  Siddhartha Álbum preferido |  Be lleruche -Turntable Soul Music ou Charles Bradley em Random Mode Melhor local pa...

2.18.2013

t & w | não-lugares | jo

| TENDER WONDERLAND |




Madrid 10 Fev.13 
Adoro as escritas dos aeroportos que anunciam a cidade e o nome do aeroporto, como alcunha... 
Tiram-lhes o prefixo de Não e deixam-nos ser lugares outra vez, reflectindo nas vidraças enormes que têm sempre, a cidade e as histórias à volta; 


Porto 08 Fev 13 
às 04:25 o despertador tocou, levezinho; 
acordei e disse-lhe que sim; 
às 05:08 o telemóvel tocou, demorei a reconhecer o número e pensei em trabalho: 
- Menina, boa noite; era para lhe dizer que o táxi está a espera... 
- Boa noite, desculpe, só mais 10 minutos... 
- Tem a certeza menina? O táxi já está lá em baixo...

Cheguei a Madrid e prometi brindar a todos os taxistas do mundo; ou do Porto, ou simplesmente da central Invicta. 
Brindámos com vermut, de Madrid e da Rioja, com vinho tinto, da casa e da Ribera del Duero, com vinho branco, um alvarinho delicioso, com gin Hendrick's ao som de jazz...
e com um chocolate a la taza, quente, enquanto o sol nos curava de horas de conversa no parque do Retiro; 

Porto 11 Fev 13 
As escadas do metro da Carolina Micaelis cheiravam maravilhosamente a sabão, como se fossem a casa de alguém e tivessem sido acabadas de lavar.                  
                                                                                                                              JO

2.05.2013

t & w | In these days, drugs are my gun | jo

| TENDER WONDERLAND |


In these days, drugs are my gun

Sargenor de manhã para a energia

No sábado achei que as dores no corpo eram de preguiça, e pus-me a trabalhar e a limpar a casa;
As dores ou a preguiça deixaram-me quieta e sonolenta, e a pedir anti-inflamatórios...
Os arrepios ajudaram a convencer, e a festa de Lindy Hop à noite desvaneceu-se;
Domingo achei que já estava bem, ignorando o cansaço e os kilómetros acumulados e as temperaturas baixas que trouxemos no corpo de Itália.

Fui-me deixando levar achando sempre que 2ª-feira me traria a energia (ou o Sargenor) mas enquanto acabava a loiça e passava por água alguns conselhos que ia ouvindo de quem veio para jantar, a gripe aninhou-se no meu ombro e deu-me um abraço forte;
Estás cá.
Aspegic já e ao acordar, de 8h em 8h
Paracetamol 1g para ir alternando
Mucoral em xarope 5 x por dia
Pastilhas para as dores de garganta, com e sem anti-inflamatório
e algum anti-histamínico para te ir secando o nariz...

Nem tudo é mau, estás com os olhos brilhantes.

E assim, entre o nevoeiro matinal até ao metro, até à boleia, até à carreira que agora nos leva até Guimarães; 
e pelo friozinho de regresso a contrastar com o ar condicionado dos interiores;

Bend and do not break.

A pílula como cereja em cima do bolo, para me dar pernas cansadas e potenciar dores de cabeça;

(Tenho que ir ao médico)


Sargenor à noite para a energia                                                                                 JO

t & w | só porque é fevereiro não se esqueçam do que mais querem desejam almejam |

|tender so tender wonderland| ella

2.01.2013

t & f I I bend but I don't break I jo


|TENDER FASHION|

I bend but I don't break 


Issey Miyake _ Pleats Please


2ªf _ Voo à tarde, chegar a Milão, gelada e cinzenta, comboio expresso, táxi, quarto exíguo, jantar ameno, encontrar o Marco, com conversa de trabalho de fundo; reunião de manhã, carro alugado, a panela descaída, troca de carro, em vez de um Punto um Panda, auto-estrada para Brescia, encontrar magníficas boutiques, ou galerias de artists wanted; piazza Loggia, entre as praças fascistas, ressalta com arquitetura inesperadamente veneziana, jantar a petiscar sabores quentes e vinho fresco. 
Acordar, lavar o cabelo que a humidade amassou, seguir para Mestre, rever a apresentação no caminho, o portátil no colo, a planície acinzentada e eternamente espraiada; Mestre inequivocamente triste à beira da cidade dos canais, uma massa à pressa e seguir para outra cidade ainda mais desconhecida, para ir ter com uma catedral no deserto. Cada dia os quartos eram maiores e este até tinha uma cama para dois. De novo radicchio, é período e estamos na sua zona, gnocchi de abóbora e um vinho a sério, entre duas garfadas de conversa, sempre de trabalho. 
Acordar sempre cedo e desta vez Mantua; outras 2h de caminho, entrever a piazza Alberti e adivinhar a piazza delle Erbe. 6 boutiques preciosas, 3º C e a sensação de estar em casa.

E por fim, a promessa da retrospetiva de Issey Miyake com jóias de Ulla + Martin 
Kaufmann.

Espaço Bernardelli, Mantua, 3 - 18 Fev.

Mi piego ma non mi spezzo.                                                                                                           JO